Na casa abandonada, Maria Joaquina, Laura, Valéria e Alícia encontram um
diário velho, mas não acham a chave para abri-lo. As meninas se
perguntam sobre quem será a dona do diário. As meninas vão à casa de
Cirilo para pedir ajuda a José, pois acreditam que ele poderá ajudar
abrir o misterioso diário. O pai de Cirilo consegue abrir o cadeado. Na
casa de Maria Joaquina, as amigas se reúnem para ler o diário. A
patricinha dá início à leitura e as garotas descobrem que o caderno
pertence a uma garota, de oito anos, chamada Lola (Mharessa Fernanda). A
menina morava com seus pais, Olga (Renata Brás) e Laércio (André
Fusko). O primeiro dia que Lola escreveu em seu diário, ela contou sobre
a morte de seu irmão mais novo, ele havia morrido há uma semana, de
difteria. Laura achou a história triste e as meninas questionaram o que
seria essa doença e, aproveitando que estavam na casa de Maria Joaquina,
resolveram perguntar a Miguel o que seria difteria para entender melhor
a história. O doutor explica que a doença é algo muito sério e que hoje
em dia existem remédios para o tratamento, mas que no passado quando
alguém tinha essa doença, era algo que causava muita preocupação e que
muitos não conseguiam sobreviver. Após a explicação de Miguel, as amigas
entendem que o diário é antigo, provavelmente do ano de 1930. Alícia
continua a ler a história e as amigas descobrem que Lola e sua família
viveram numa época de guerra, onde Getúlio Vargas ainda era presidente
do Brasil. No diário, a garota contava sobre como seus pais eram rígidos
e demonstravam preocupação com a proximidade da guerra. Um dia, Laércio
comunicou à família que havia sido convocado para servir ao exército
durante a guerra. Lola ficou muito triste. Clara percebe a concentração
das meninas e pergunta o que estão fazendo. Valéria diz que estão
falando sobre a Segunda Guerra Mundial. A mãe de Maria Joaquina conta as
meninas sobre essa época. Valéria fala para as meninas irem até a casa
abandonada e buscarem mais pistas sobre Lola. Chegando ao local as
meninas começam a procurar algo que remeta a garota, mas, enquanto isso,
Alícia continua lendo o diário para ajudar nas pistas. Lola conta que
no período que seu pai ficou na guerra os dias se tornaram difíceis e o
quanto gostava de ir à sorveteria. No mesmo momento Valéria encontra um
cartão de uma loja e as meninas percebem que é de uma antiga sorveteria e
que provavelmente é a mesma que Lola visitava com seus pais. Paulo,
Kokimoto e Jaime conversam sobre as meninas. Os garotos acham as meninas
muito chatas. Marcelina escuta e não concorda com os amigos. Alícia
conversa com o dono da sorveteria que costumam frequentar, mas o homem
diz que não conhece a antiga sorveteria. As meninas se desanimam e
pensam que não conseguirão mais pistas. Valéria continua lendo o diário.
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