Depois do sucesso no México, “Carrossel”
transformou-se em uma verdadeira febre no Brasil. Os
principais personagens e suas histórias comoventes – que alertavam os
adultos e encantavam crianças – cativaram o público por volta dos anos
1990 por aqui.
A trama infantil com uma pegada educativa deu tão
certo, que o SBT decidiu investir na ideia de fazer um remake. Em maio
deste ano, estreou a versão brasileira da novelinha, adaptada por Íris
Abravanel e que mostra os conflitos entre crianças de sete a dez anos.
Cirilo,
Maria Joaquina, Valéria, Professora Helena, e outros personagens caíram
no gosto da criançada brasileira e até de seus pais, que perceberam
como a novelinha pode ser inspiradora e saudável.
O
elenco de Carrossel” é bastante novinho. Em entrevistas, os
atores-mirins se mostram bem quietinhos, concentrados em seus trabalhos,
são superdesenvoltos, e isso pode acabar sendo confundido com uma
“adultização”. E é nesse ponto que há uma observação. Será que a
infância é perdida quando a criança já tem a responsabilidade de um
trabalho? E será que ela consegue lidar com o momento de sua vida real e
o de seu personagem na ficção?
Para tentar solucionar esses
possíveis problemas que podem surgir na cabeça desses pequenos talentos,
o elenco infantil de “Carrossel” conta com um time exclusivo: com
pedagoga, psicóloga, pediatra, nutricionista.
Rosa Maria
Naccarato Szwarcberg é terapeuta há 25 anos e foi contratada pela
produção da novelinha para acompanhar toda a fase e trabalho – e fora
dele – da turma toda. Em entrevista ao Famosidades, ela contou que já começou seus trabalhos com os atores ainda mesmo antes de começarem as gravações.
“Meu
principal objetivo é trabalhar para que eles entendam seus personagens e
ajudar para que façam a separação entre a vida do personagem e a vida
deles. Muitas das crianças têm as características da personalidade da
trama, como Cirilo, que é negro. Deixamos claro que ele não pode
incorporar esse personagem de maneira que se misturasse com ele”,
explicou.
Como
são crianças, a terapeuta contou que os interesses que cada um tem são
diferentes, e as experiências também não são as mesmas: “Tentamos
organizar o grupo de modo que as diferenças não fossem problemas no
relacionamento entre eles”. A maior dificuldade encontrada por Rosa
Maria nesses quatro meses com o elenco foi a “concentração no trabalho”.
Ela
contou que o diálogo é bastante usado, mas que não se sobra muito tempo
por conta do horário extenso de gravações (seis horas por dia). “Olho o
roteiro e vejo qual ator está disponível para falar comigo. Sempre
acompanho as gravações, e já introduzi jogos para que eles se empenhem
mais a ficar atentos e concentrados.”, disse ela, que também conversa
individualmente com cada criança. “Elas sabem que não falo nada para
ninguém, então me contam alguns segredinhos.”
Como
sabemos, a convivência assídua pode tornar as brigas mais frequentes ou
propensas a acontecer. Questionada se rolavam muita discussão no
elenco, Rosa Maria não titubeou ao responder: “Desentendimentos existem,
são naturais. É quase a mesma coisa que aquilo que a gente vê na TV”.
Ela
ressaltou ainda que seu foco não é saber se as crianças brigaram ou
não, e sim “quando eles conseguem sozinhos entrar em um acordo”. “Tenho
um histórico de acompanhamento da conduta, que preencho todos os dias.
Tenho a função de ser mediadora. No começo, os atritos eram mais
frequentes, agora são quase nulos.”
Rosa Maria Szwarcberg foi
contratada para trabalhar nos primeiros meses de gravações do folhetim,
mas seu contrato foi estendido: acharam que sua presença lá ia aumentar a
qualidade de trabalho das crianças, e também a relação entre elas.
Como
são muito crianças e precisam fazer uma jornada dupla, a dúvida é se
isso tudo não vai fazer mal a eles nessa época tão importante, que é a
infância.
“Também me questionei sobre isso antes de aceitar o
trabalho [risos]. Mas dentro da avaliação que fiz com as famílias,
percebi que o desejo primário era da criança. Para elas, trabalhar não é
um fardo, é uma diversão. Eles são extremamente motivados. Isso foi uma
coisa que aprendi na prática!”, destacou.
A psicóloga ainda viu
um ponto positivo de o elenco começar a trabalhar muito cedo: “Eles
ainda estão em processo de formação. É ali que eles vão definir o que
realmente eles querem”.
Fonte: MSN
A novela carrossel foi escrita pelo motivo de mostrar as crianças sobre o racismo e sobre como é a vida das crianças,a novela carrossel mostra muitos pontos bons 1º mostra que o racismo e a violência não são coisas boas,muitas pessoas no Brasil são vitimas de racismo e com essa novela aquelas pessoas que são racistas parem de fazer isso!Mostram também que desde de pequenos temos que ter conciência e com isso as crianças aprendem não só na escola mas nas novelas também!As crianças do 3º ano na escola não na novela mas na via real podem estar passando pela mesma coisa e com a novela eles concegue resolver os problemas da mesma forma da novela e por isso eu fiz uma pesquisa de quantas pessoas assistem Carrossel e quantas não assistem e eu cheguei ao resultado que 98 porcento das crianças assistem Carrossel e 2 porcento das crianças não assistem e dos adultos 50 porcento assistem e 50 porcento não assistem!
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